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Tratamento para casais sorodiscordantes

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Introdução

Casais sorodiscordantes


Entende-se por “casais sorodiscordantes”, aqueles em que um dos parceiros é acometido por uma ou mais doenças infectocontagiosas (HIV, hepatite C, entre outras), sem que o outro tenha sido contaminado. 


Já os "casais soroconcordantes" compreendem todos aqueles em que ambos apresentem sorologia positiva para a mesma doença.


O tipo de tratamento oferecido dependerá de cada situação, sendo elas descritas a seguir:


1. Parceira não infectada e parceiro infectado:

Quando a parceira não é contaminada e o casal deseja conceber, a Reprodução Assistida permite minimizar ao máximo os riscos de contaminação, uma vez que o sêmen é submetido previamente a testes capazes de detectar cópias virais mesmo em mínimas quantidades. 


Este sêmen é submetido a um minucioso processo de lavagem e centrifugação, após o qual o líquido seminal, que é a parte infectada, já que o vírus não se aloja no espermatozoide, é desprezado. O material processado é então separado em duas partes. Uma delas é congelada, para ser utilizada posteriormente, se os exames confirmarem que ela está livre de contaminação. A outra parte é submetida a testes que confirmarão se ela está livre da doença. Atestada a ausência de cópias virais, o material que foi congelado e teve em quarentena é liberado para uso nas técnicas de reprodução assistidas, sendo elas indicadas de acordo com a qualidade do sêmen: inseminação intra-uterina (IIU) ou fertilização in vitro (FIV).

2. Parceira e parceiro infectados:

Neste caso, o fator determinante para o tratamento é a condição clínica do casal e a ausência de outras doenças infecto-contagiosas concomitantes. Havendo boas condições clínicas e sendo as cargas virais baixas para ambos, eles estão liberados para os tratamentos em Reprodução Assistida (FIV ou IIU, de acordo com a indicação do especialista). É de suma importância orientar a paciente sobre a via de parto (Parto Cesáreo), sobre uso dos coquetéis medicamentosos específicos durante a gestação, e, finalmente, sobre não amamentar, a fim de se evitar a transmissão vertical.

3. Parceira infectada e parceiro não infectado

Deve-se levar em conta, nesta situação, a condição clínica da mulher, a concomitância ou não de outras doenças infectocontagiosas, a maior incidência de obstruções tubárias como fatores limitantes para se indicar métodos de Reprodução Assistida, como a inseminação intrauterina ou a Fertilização in vitro. 


É de suma importância orientar a paciente sobre a via de parto (Parto Cesáreo), sobre uso dos coquetéis medicamentosos específicos durante a gestação e sobre não amamentar, a fim de se evitar a transmissão vertical.


Cuidados médicos prévios aos tratamentos de Reprodução Assistida em pacientes soro concordantes ou sorodiscordantes para HIV, hepatite C e HTLV são fundamentais, devendo-se ser observados os seguintes cuidados: 


  1. Deve haver o consentimento do médico infectologista que acompanha o casal;
  2. Exames de sangue específicos como dosagem de linfócitos T CD4+ e dosagem de carga viral no sangue são fundamentais;
  3. Devem ser investigadas outras patologias que podem estar acometendo o paciente concomitantemente;
  4. A avaliação da carga viral no sêmen é fundamental.
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