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Inseminação Intrauterina (IIU)

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O que é Inseminação Intrauterina (IIU)?


Popularmente conhecida como “inseminação artificial”, este procedimento consiste na introdução do material seminal adequadamente processado na cavidade uterina, através de um fino e delicado cateter, no momento ideal da ovulação. O sêmen, coletado por masturbação ou o material seminal criopreservado (como ocorre, por exemplo no caso de pacientes que passaram por tratamentos oncológicos prévios, e optaram pelo congelamento para preservar sua fertilidade) é submetido a um processo conhecido como “capacitação espermática”. Este processo busca melhorar a qualidade dos espermatozoides, incrementado sua motilidade.

A inseminação intrauterina é indicada para casos de alterações leves a moderadas nos espermatozoides, casos leves de endometriose ou ainda para casos em que não se pode determinar claramente o nexo causal da infertilidade (infertilidade sem causa aparente).


Há algumas condições que limitam sua indicação, sendo as principais:

  • A paciente deve ter as trompas livres;
  • A amostra seminal do parceiro deve obedecer a alguns critérios específicos;
  • Amostras seminais com alterações graves não ficam adequadas para esta finalidade. É costume que o médico especialista peça um exame de capacitação espermática para averiguar como se comporta a amostra ao processo de centrifugação e lavagem seminal, garantindo dessa maneira que o procedimento seja bem indicado.


Note que na inseminação intrauterina, o processo de encontro entre os gametas (óvulo e espermatozoide), se dá dentro do útero, por isso, as trompas devem ser pérvias à passagem do óvulo e dos espermatozoides. Devem estar anatômica e fisiologicamente normais. As alterações seminais devem ser leves ou moderadas. 

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