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O mais complexo e fascinante tratamento em Medicina Reprodutiva remonta ao ano de 1978, quando, na Inglaterra nasceu o primeiro bebê por esta técnica, Louise Brown. Foram relevantes e fundamentais os estudos exaustivos dos cientistas Robert Edwards e Patrick Steptoe, que tiveram 50 tentativas falhas antes de conseguir a primeira gestação pela fertilização in vitro, nos pais de Louise, que por nove anos tentavam engravidar, sem sucesso, em função de uma obstrução tubária.
De lá para cá, o procedimento tem passado por constantes aprimoramentos, e dele derivou-se técnicas mais refinadas, tais como a ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozóides), como abordaremos adiante.
A ICSI é um aperfeiçoamento da FIV clássica. Foi inicialmente desenvolvida para driblar o insucesso da fertilização espontânea in vitro, observado nos casos de alterações seminais graves.
Através de um sistema óptico, agregado à micro manipuladores robóticos, os espermatozoides podem ser analisados com um aumento de 400 vezes, o que facilita a seleção morfológica dos mesmos. Os micromanipuladores, sob visão microscópica, manipulados por profissionais altamente capacitados, fixam o óvulo e nele injetam o espermatozoide selecionado, permitindo o que espontaneamente ele não poderia fazer por questões bioquímicas intrínsecas ao processo de fertilização.
Observou-se com esta técnica aumento robusto nas taxas de fertilização e de gestação, fato pelo qual, atualmente, a FIV clássica foi praticamente substituída pela ICSI. As demais fases (bloqueio, estimulação oocitária, captação de óvulos, transferência embrionária e suporte de fase lútea) são as mesmas seguidas na técnica clássica.
As técnicas para obtenção de espermatozoides em homens com problemas obstrutivos ou impossibilitados de ejacular são as seguintes:
PESA (percutaneous epididymal sperm aspiration)
Consiste na captura de espermatozóides por punção dos epidídimos e aspiração do líquido desse órgão. Muito utilizada em casos de pacientes com dificuldades de escoamento espermático (ex. vasectomia).
TESA (testicular sperm aspiration)
Técnica de recuperação espermática intratesticular por punção e retirada de material testicular. Sua indicação pode ser feita em casos de ausência completa de espermatozóides na ejaculação.
TESE (testicular sperm extraction)
Técnica de recuperação de espermatozóides por pequena biópsia realizada no testículo aberta. Essa técnica consiste em uma pequena incisão feita para retirada de material que conterá os espermatozóides. Sua indicação pode ser feita em casos de ausência completa de espermatozóides na ejaculação.
Microtese (Microdissection testicular sperm extraction)
Técnica de recuperação de espermatozóides por microcirurgia. Essa técnica utiliza a microscopia para auxílio na retirada de material do testículo. Esse incremento potencializa o resultado positivo da recuperação de espermatozóides e minimiza o trauma operatório. Sua indicação pode ser feita em casos de ausência completa de espermatozóides na ejaculação.
Para que o especialista tenha o domínio de como conduzirá o ciclo de crescimento dos óvulos sem a interferências do Sistema Nervoso Central (SNC) pelo eixo neuroendócrino que controla o ciclo menstrual, ele ministra medicamentos específicos que bloqueiam essa ação sobre os ovários. Isto porque, num ciclo menstrual normal, a coordenação do SNC permite a dominância de apenas um óvulo. Na FIV, um maior número de óvulos é necessário para otimizar a seleção dos melhores embriões.
Medicamentos, em geral injetáveis, são ministrados para que os ovários possam produzir seus gametas. A paciente é submetida a exames ultrassonográficos a cada dois a três dias, para que o crescimento desses óvulos seja adequadamente monitorado e não se perca o momento ideal de coletá-los. Se for necessária a correlação com exames laboratoriais, estes serão colhidos na própria clínica, garantindo finos ajustes de conduta. Essa fase dura cerca de doze dias, podendo variar de acordo com a resposta de cada paciente.
Quando os óvulos atingem características que revelam que já estão no ponto certo para serem coletados, procedemos com a prescrição de um medicamento que desencadeará o processo de ovulação em aproximadamente 36 horas. Nesse momento, já agendamos a captação (coleta) desses óvulos no laboratório e orientamos o casal para cuidados específicos relativos a jejum e abstinência sexual.
No laboratório de Fertilização Assistida, a paciente é sedada, para que não sinta dores durante o processo de coleta de óvulos. A sedação é leve, a paciente permanece com uma máscara de oxigênio e um acesso venoso apenas. Esse procedimento é realizado pelo médico especialista que a acompanha, por via ultrassonográfica transvaginal. Os óvulos são captados por um sistema de aspiração à vácuo, e imediatamente são encaminhados ao laboratório, onde os biomédicos os prepararão para a fertilização.
O sêmen do parceiro, coletado neste mesmo dia por masturbação ou descongelado para casos de amostras criopreservadas, ou ainda coletado por punção, em algumas situações específicas, é também adequadamente preparado para ser utilizado.
Os gametas masculino e feminino são então postos em contato em uma placa de Petri, para espontaneamente fertilizarem, na técnica de fertilização in vitro clássica. Para isso, o sêmen não pode ter alterações muito severas. Como muitas vezes há falha neste processo espontâneo de fertilização in vitro, praticamente todos os tratamentos são feitos hoje em dia pela técnica de ICSI, exceto se a exigência do casal optar pela FIV clássica.
Três a cinco dias após o processo de fertilização, os melhores embriões são selecionados. Entre um e três embriões serão transferidos. Este número variará conforme a idade da paciente, as tentativas prévias e o consentimento do casal. Os bons embriões excedentes são congelados.
Através de um cateter especialmente desenvolvido para esta finalidade, bem fino e delicadamente flexível, os embriões são transferidos para a cavidade uterina. O especialista escolhe o melhor local da cavidade uterina para depositá-los, guiando-se por ultrassonografia pélvica. Este é um momento importantíssimo, por isso é fundamental que o especialista esteja bem habilitado, já que sua experiência interfere nas suas chances de sucesso.
Essa fase é a que garantirá os processos necessários para a fixação do embrião no endométrio. O corpo lúteo é a estrutura que garante a gestação ao produzir hormônios que comunicam ao cérebro as reações de implantação e fixação que estão ocorrendo no endométrio. Ocorre que, na fertilização in vitro, não há formação de corpo lúteo nos moldes funcionais e, portanto, precisamos repor esses hormônios em forma de géis, adesivos, comprimidos e óvulos vaginais, para garantir que a gestação ocorra.
Portanto, esses medicamentos são prescritos para manter o ambiente uterino ideal para implantação embrionária.
A fase de suporte lúteo durará em função do resultado do procedimento. Em caso de gravidez, manteremos as reposições até que a placenta esteja apta a conduzir sozinha a gestação. Se o tratamento falhar, o suporte será suspenso.
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